Estas fotos andaram pela internet em 2012 e acho que são perfeitas para este 31 de dezembro: levantam o astral de qualquer um para a entrada do ano novo
Bom proveito e meus desejos de que 2013 seja ainda melhor do que estas fotos para todos vocês.
O monte Fuji visto do alto
A vida aproveita qualquer espaço para se manifestar
Leoas
O outono em uma parede
Casinha no rio, na Sérvia
O Castelo de Edinburgo envolto em névoa púrpura
Um minúsculo caranguejo eremita
Baleia branca
Um oásis no deserto. Na Líbia.
Grampeado
Ah, o amor
Cratera Molokini, no Havaí
Arte de rua, na Polônia
O encontro
Bora Bora
Vai, Felix!
Iguaçu
Homenagem
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
A Alice vista por Dali
Se você, como eu, acredita que Alice no País das Maravilhas é uma das coisas mais loucas jamais feitas, surpreenda-se - como eu - ao descobrir que Salvador Dali fez, em 1969, 12 ilustrações para o livro, uma para cada capítulo.
A coisa foi publicada e virou raríssima, algo para colecionador com muito dinheiro. A última vez que um desses livros apareceu no mercado ele custava 12.900 dólares, mais de 26 mil reais.
O bom disso tudo é que agora essas ilustrações apareceram digitalizadas na internet e você pode vê-las sem gastar um centavo: selecionei seis delas pra vocês comprovarem que, na visão do Dali, a história da Alice é mais louca ainda.
A coleção completa está aqui: desenhos de Dali para Alice.
A coisa foi publicada e virou raríssima, algo para colecionador com muito dinheiro. A última vez que um desses livros apareceu no mercado ele custava 12.900 dólares, mais de 26 mil reais.
O bom disso tudo é que agora essas ilustrações apareceram digitalizadas na internet e você pode vê-las sem gastar um centavo: selecionei seis delas pra vocês comprovarem que, na visão do Dali, a história da Alice é mais louca ainda.
A coleção completa está aqui: desenhos de Dali para Alice.
Notícia do passado: o Buddy Holly morreu
Lá sei eu porque me lembrei do Buddy Holly.
Nascido Charles Hardin, ele foi um dos grandes pioneiros do rock and roll e teve uma carreira impressionante antes de morrer aos 23 anos, num acidente de avião, em 3 de fevereiro de 1959.
Ele influenciou Deus e todos o mundo, foi gravado pelos Beatles.
Sua Words of Love é um daqueles clássicos que não morrem nunca e eu proponho a vocês que a ouçam em três versões.
A primeira, é claro, com o próprio Buddy Holly:
Depois, a versão dos Beatles:
Bem mais recentemente, o Paul McCartney regravou a música. Foi em 1985:
E em 1971 Buddy Holly recebeu a maior das homenagens. Don McLean compõs American Pie, a música que conta a história do "day the music died" - o dia em que a música morreu. Para McLean, este dia foi o do morte de Holly, e a música ficou várias semanas em primeiro lugar nas paradas de sucesso:
Os shoppings estão morrendo
Isso ainda demora um pouco para chegar aqui, mas a tendência parece ser irrefreável: vítimas do comércio via internet, os shopping centers começam a morrer. No Brasil eles ainda estão sendo construídos e inaugurados, mas nos Estados Unidos centenas já fecharam.
Inegavelmente tem algo de bem legal em entrar num shopping bonito, bem conservado, cheio de lojas. É a praça dos tempos contemporâneos, climatizada, o templo do varejo e da compra fácil. Os shoppings mataram as lojinhas familiares de rua, mas agora seu ciclo se encaminha igualmente para a morte - precoce e decretada pelas facilidades do mundo virtual.
Um município americano de porte médio está tentando enfrentar o problema de maneira diferente: o projeto é transferir para o prédio do shopping todos os serviços públicos, evitando um elefante branco abandonado aos ratos no centro da cidade.
Mas a maior parte dos shoppings acaba ficando como o da foto - um caixão gigantesco e sem sentido.
Hoje, nos EUA, mais de 200 shoppings estão com índice de ocupação inferior aos 35%, o que inviabiliza o negócio. Todos devem morrer durante 2013.
O processo só se acelera com Wi Fis cada vez mais rápidas e dispositivos móveis nas mãos da maior parte das pessoas.
OK, no Brasil ainda é diferente, teremos shoppings por bom tempo. Mas um experiente analista de mercado adverte: se você tem planos de abrir um varejo, monte um negócio on line.
Inegavelmente tem algo de bem legal em entrar num shopping bonito, bem conservado, cheio de lojas. É a praça dos tempos contemporâneos, climatizada, o templo do varejo e da compra fácil. Os shoppings mataram as lojinhas familiares de rua, mas agora seu ciclo se encaminha igualmente para a morte - precoce e decretada pelas facilidades do mundo virtual.
Um município americano de porte médio está tentando enfrentar o problema de maneira diferente: o projeto é transferir para o prédio do shopping todos os serviços públicos, evitando um elefante branco abandonado aos ratos no centro da cidade.
Mas a maior parte dos shoppings acaba ficando como o da foto - um caixão gigantesco e sem sentido.
Hoje, nos EUA, mais de 200 shoppings estão com índice de ocupação inferior aos 35%, o que inviabiliza o negócio. Todos devem morrer durante 2013.
O processo só se acelera com Wi Fis cada vez mais rápidas e dispositivos móveis nas mãos da maior parte das pessoas.
OK, no Brasil ainda é diferente, teremos shoppings por bom tempo. Mas um experiente analista de mercado adverte: se você tem planos de abrir um varejo, monte um negócio on line.
domingo, 30 de dezembro de 2012
Você sabe tudo sobre capacetes espaciais?
Os supercuts já existem há algum tempo, mas explodiram com força neste 2012.
Estas montagens unindo dezenas de imagens de filmes diferentes sob um tema comum são realmente pra lá de interessantes.
Este aqui é sobre capacetes espaciais, e o desafio é grande: você, que é fã de ficção científica, consegue identificar quantos filmes? Pra seu alívio, a lista completa aparece no fim.
E a trilha sonora, uma brincadeira a partir de Eleanor Rigby, também é muito legal.
Estas montagens unindo dezenas de imagens de filmes diferentes sob um tema comum são realmente pra lá de interessantes.
Este aqui é sobre capacetes espaciais, e o desafio é grande: você, que é fã de ficção científica, consegue identificar quantos filmes? Pra seu alívio, a lista completa aparece no fim.
E a trilha sonora, uma brincadeira a partir de Eleanor Rigby, também é muito legal.
A Terra como arte
São fotos do nosso planeta feitas por satélites e pela ISS.
Mas é inegável que também parecem obras de arte contemporânea, dá para ampliar, emoldurar e colocar na parede.
Veja se não, lembrando que várias delas usam cores falsas, nos espectros do infravermelho, do vermelho e do azul, para facilitar estudos científicos:
Mas é inegável que também parecem obras de arte contemporânea, dá para ampliar, emoldurar e colocar na parede.
Veja se não, lembrando que várias delas usam cores falsas, nos espectros do infravermelho, do vermelho e do azul, para facilitar estudos científicos:
Surrealismo: a Sierra de Velazco, na Argentina. |
O abstrato do abstrato: o deserto no Oeste da Austrália |
Este Manabu Mabe falso é, na verdade, o grande deserto salgado, no Irã |
Esta pintura relaxante é do deserto da Arábia Saudita com pivôs de irrigação |
O Rio Selenga se dissolve em fractais em seu delta no lago Baikal, Rússia |
Hiper surrealismo: dunas e lagos salgados ao pé das montanhas Bogda, na China |
Esta foto da ilha de Gotland, no Mar Báltico, poderia ter sido pintada por Van Gogh Pontilhismo? Pivôs de irrigação no interior do Kansas |
O 3D tem futuro?
Um artigo da BBC inglesa levanta fundadas dúvidas sobe o futuro do cinema em 3D.
Vários diretores acreditam que a tendência já ultrapassou seu pico, está em declínio e condenada, mais uma vez, ao esquecimento.
Os problemas começam com os óculos, que nunca funcionam perfeitamente, além de gerarem perturbações visuais e dores de cabeça.
O espectador está sempre preocupado com os óculos e assim não consegue mergulhar inteiramente no filme.
O diretor Nic Kowland diz que nunca encontrou um diretor de fotografia que realmente gostasse do 3D.
Outro diretor, Oliver Stapleton, vai além:
- O 3D é antiético com a a arte de contar histórias, onde o objetivo é a imersão no personagem. O 3D fica sempre lembrando ao espectador que ele está olhando para uma tela, e isto evita o envolvimento emocional. O objetivo do cineasta sempre é fazer uma obra em que as costuras não sejam visíveis e o envolvimento seja absoluto. O 3D fica sempre dizendo "olhe para mim, sou um filme." O 2D diz apenas "Era uma vez..."
De minha parte, tenho preferido sempre as versões 2D. Por tudo que foi dito acima e também porque 3D realmente bem feito é coisa que não existe. Sempre tem um probleminha te incomodando e diminuindo a magia.
Vários diretores acreditam que a tendência já ultrapassou seu pico, está em declínio e condenada, mais uma vez, ao esquecimento.
Os problemas começam com os óculos, que nunca funcionam perfeitamente, além de gerarem perturbações visuais e dores de cabeça.
O espectador está sempre preocupado com os óculos e assim não consegue mergulhar inteiramente no filme.
Avatar, sucesso em 3D: breve, coisa do passado? |
O diretor Nic Kowland diz que nunca encontrou um diretor de fotografia que realmente gostasse do 3D.
Outro diretor, Oliver Stapleton, vai além:
- O 3D é antiético com a a arte de contar histórias, onde o objetivo é a imersão no personagem. O 3D fica sempre lembrando ao espectador que ele está olhando para uma tela, e isto evita o envolvimento emocional. O objetivo do cineasta sempre é fazer uma obra em que as costuras não sejam visíveis e o envolvimento seja absoluto. O 3D fica sempre dizendo "olhe para mim, sou um filme." O 2D diz apenas "Era uma vez..."
De minha parte, tenho preferido sempre as versões 2D. Por tudo que foi dito acima e também porque 3D realmente bem feito é coisa que não existe. Sempre tem um probleminha te incomodando e diminuindo a magia.
A verdadeira face de Bruce Wayne
Taí, ó.
É assim que o milionário Bruce Wayne é.
A imagem foi feita com um programa de computador misturando os rostos dos atores que já o interpretaram no cinema: Adam West, Michael Keaton, Val Kilmer, George Clooney e Christian Bale.
E o Robin? E o Robin?
sábado, 29 de dezembro de 2012
Gerador de bobagens aleatórias (79)
Com 8,5 milhões de quilômetros quadrados - o tamanho do Brasil - o deserto do Sahara é maior do que a soma das áreas dos 20 maiores desertos seguintes.
Como se insere um trabalhador num mercado de consumo: em 1914 Henry Ford aumentou de 2,40 para 5 dólares o salário/dia de seus operários e diminuiu o dia de trabalho de 9 para 8 horas.
Os diamantes não são estáveis na temperatura e pressão da superfície da Terra. Lentamente todos eles estão se transformando em grafite. A sorte das mulheres que o amam tanto é que o processo é muuuuuuuito lento.
Como se insere um trabalhador num mercado de consumo: em 1914 Henry Ford aumentou de 2,40 para 5 dólares o salário/dia de seus operários e diminuiu o dia de trabalho de 9 para 8 horas.
Os diamantes não são estáveis na temperatura e pressão da superfície da Terra. Lentamente todos eles estão se transformando em grafite. A sorte das mulheres que o amam tanto é que o processo é muuuuuuuito lento.
Que tal quebrar um paradigma bem arraigado?
Prepare-se para uma quebra de paradigma: nosso sistema solar, que chamamos de heliocêntrico, não é como aprendemos ou como o imaginamos.
Sim, os planetas giram ao redor do Sol. Mas o Sol viaja a 70 mil quilômetros por hora e os planetas vão junto. O movimento é um vórtex, algo completamente diferente.
E vórtexes estão na matriz de muitas coisas. Vórtex é vida.
Veja como no vídeo:
Sim, os planetas giram ao redor do Sol. Mas o Sol viaja a 70 mil quilômetros por hora e os planetas vão junto. O movimento é um vórtex, algo completamente diferente.
E vórtexes estão na matriz de muitas coisas. Vórtex é vida.
Veja como no vídeo:
Üma língüa löuca por trëmas
Em 1879 este cidadão aí de baixo, o padre alemão Johann Schleyer, inventou a primeira língua artificial. Era o volapük, criado oito anos antes do esperanto.
Diz ele que foi por inspiração divina, durante uma noite de insônia. Era uma língua tecnicamente simples, com radicais que se uniam a complementos fixos. E a coisa pegou.
Já em 1880 havia mais de 200 clubes e sociedades dedicadas ao Volapük, e 25 jornais escritos inteiramente na língua. O objetivo de criar uma linguagem universal fascinava as pessoas da época.
A nova língua cresceu, cresceu e aí outras pessoas começaram a ter a mesma ideia e criar novas línguas universais - o esperanto sendo a melhor sucedida delas.
E o Volapük rapidamente entrou em declínio até desaparecer, apesar de ter uma boa estrutura linguística. Mas por que?
Chega a ser engraçado: o padre Schleyer era fascinado por tremas. Dizia que qualquer língua sem tremas era monótona. E pör ïsso praticamënte tödas as palävras em volapük tinhäm trëma. O trema desgostava muita gente, especialmente os falantes de inglês. E sëu üso excessïvo matöu a növa língüa.
Diz ele que foi por inspiração divina, durante uma noite de insônia. Era uma língua tecnicamente simples, com radicais que se uniam a complementos fixos. E a coisa pegou.
Já em 1880 havia mais de 200 clubes e sociedades dedicadas ao Volapük, e 25 jornais escritos inteiramente na língua. O objetivo de criar uma linguagem universal fascinava as pessoas da época.
Brasão do volapük: uma humanidade, uma língua |
A nova língua cresceu, cresceu e aí outras pessoas começaram a ter a mesma ideia e criar novas línguas universais - o esperanto sendo a melhor sucedida delas.
E o Volapük rapidamente entrou em declínio até desaparecer, apesar de ter uma boa estrutura linguística. Mas por que?
Chega a ser engraçado: o padre Schleyer era fascinado por tremas. Dizia que qualquer língua sem tremas era monótona. E pör ïsso praticamënte tödas as palävras em volapük tinhäm trëma. O trema desgostava muita gente, especialmente os falantes de inglês. E sëu üso excessïvo matöu a növa língüa.
Raios!
Sou fascinado por tempestades elétricas, adoro observar os raios desenhando loucuras pelo céu.
Este fenômeno não compreendido pela ciência é uma das maravilhas da natureza. E já que os cientistas não conseguem nos dizer como eles acontecem, pelo menos temos o consolo de que alguns fotógrafos conseguem preservar as imagens de toda sua exuberância:
Este fenômeno não compreendido pela ciência é uma das maravilhas da natureza. E já que os cientistas não conseguem nos dizer como eles acontecem, pelo menos temos o consolo de que alguns fotógrafos conseguem preservar as imagens de toda sua exuberância:
Paris, obviamente |
Grand Canyon, no Arizona |
Phoenix, Arizona |
Toronto, Canadá |
Beira do lago, Chicago |
Estádio Olímpico, Atenas |
Cardiff, New South Wales, Austrália |
Você pode dever a vida a este garoto
Este rapazinho aí da foto se chama Jack Andraka.
E é possível que você um dia deva sua vida a ele.
O Jack, de 15 anos, inventou um detector precoce de câncer de pâncreas, uma das formas mais comuns e letais da doença.
É um invento de alta tecnologia: um papel sensor com nano tubos de carbono com espessura de um átomo e misturado com anticorpos para o marcador deste tipo de câncer, a mesotelina. É uma coisinha tão perfeita que pode diagnosticar o câncer ainda antes que ele seja invasivo. Em testes, sua eficiência foi de 100 por cento. E mais: é 168 vezes mais rápido, 400 vezes mais sensível que o teste convencional, chamado Elisa, via amostras de sangue. E custa - pasmem - 1/26.000 avos do Elisa.
Andraka ganhou com sua invenção um prêmio da Intel de 75 mil dólares. Ele patenteou o método e garante que não vai deixar as grandes companhias farmacêuticas tomarem conta da coisa e inflacionar os preços.
E é possível que você um dia deva sua vida a ele.
O Jack, de 15 anos, inventou um detector precoce de câncer de pâncreas, uma das formas mais comuns e letais da doença.
É um invento de alta tecnologia: um papel sensor com nano tubos de carbono com espessura de um átomo e misturado com anticorpos para o marcador deste tipo de câncer, a mesotelina. É uma coisinha tão perfeita que pode diagnosticar o câncer ainda antes que ele seja invasivo. Em testes, sua eficiência foi de 100 por cento. E mais: é 168 vezes mais rápido, 400 vezes mais sensível que o teste convencional, chamado Elisa, via amostras de sangue. E custa - pasmem - 1/26.000 avos do Elisa.
Andraka ganhou com sua invenção um prêmio da Intel de 75 mil dólares. Ele patenteou o método e garante que não vai deixar as grandes companhias farmacêuticas tomarem conta da coisa e inflacionar os preços.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Gerador de bobagens aleatórias (78)
Antes de o café ganhar popularidade, a cerveja era a bebida mais popular para o desjejum nos Estados Unidos. O pessoal começava cedo.
O Reino Unido foi a primeira nação a colocar cola nos selos postais. Atualmente, os selos de lá são os únicos que não dizem o pais emissor. Êta, arrogância.
As cerdas de nylon foram desenvolvidas no final da década de 1930, e até lá as escovas de dentes mais causavam doenças e perda de dentes do que ajudavam. Elas eram feitas com pelos animais, que são porosos e retêm bactérias.
O Reino Unido foi a primeira nação a colocar cola nos selos postais. Atualmente, os selos de lá são os únicos que não dizem o pais emissor. Êta, arrogância.
As cerdas de nylon foram desenvolvidas no final da década de 1930, e até lá as escovas de dentes mais causavam doenças e perda de dentes do que ajudavam. Elas eram feitas com pelos animais, que são porosos e retêm bactérias.
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