O site Slate fez uma seleção das melhores fotos astronômicas de 2012, uma coleção de maravilhas. Algumas delas:
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Começamos com o Sol, que teve uma grande erupção no dia 31 de agosto. Aquela língua é composta por milhões de toneladas de plasma lançadas ao espaço a uma velocidade de 1.400 quilômetros por segundo, mil vezes mais rápido que a bala de um rifle. Ela tem 300 mil quilômetros de comprimento, 25 vezes maior que a Terra. E isto que o Sol é uma estrela pequena e bem comportada.
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O trânsito de Vênus sobre o Sol, no dia 5 de junho. Quem teve sorte e equipamento viu, para os outros não há chance: outro trânsito só acontecerá em 2.117. O pequeno halo ao redor do planeta é a fina atmosfera de Vênus.
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Um tributo ao engenho humano: conseguimos colocar no solo de outro planeta um laboratório autônomo de química e física pesando mais de uma tonelada, movido a energia nuclear e capaz de se locomover. Não é pouca coisa.
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Uma estrela está nascendo bem no centro da foto. Muito, muito jovem, ainda expelindo enormes nuvens de gases. Mas já pesando 80 octilhões de toneladas.
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Isto é quase inacreditável: um gigantesco buraco negro no coração da galáxia Hércules, com 2,5 bilhões de vezes a massa do Sol. Os dois jatos de gás ejetados de seus polos viajam a velocidades alucinantes e por distâncias inimagináveis até que finalmente perdem ritmo e se concentram nas enormes nuvens nas margens da foto. O conjunto tem mais de 1 milhão de anos-luz de uma ponta a outra.
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A Nebulosa Lápis, que é apenas um pedacinho dos restos da Supernova Vela, que já foi uma estrela mas explodiu e agora é uma nuvem de gás que se expande sem parar. O oxigênio é visto em azul, o nitrogênio em vermelho, e todos os principais elementos químicos aparecem na foto. Na verdade, cada elemento químico que compõe o seu corpo surgiu numa explosão violenta de uma estrela. Devemos a vida a elas.
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Cada objeto nesta foto é uma galáxia. O Hubble apontou suas câmeras para uma região do espaço que se julgava vazia e encontrou isso - são bilhões de estrelas, incluindo a mais antiga já detectada. Não existe lugar sem galáxias no Universo.
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