Vários diretores acreditam que a tendência já ultrapassou seu pico, está em declínio e condenada, mais uma vez, ao esquecimento.
Os problemas começam com os óculos, que nunca funcionam perfeitamente, além de gerarem perturbações visuais e dores de cabeça.
O espectador está sempre preocupado com os óculos e assim não consegue mergulhar inteiramente no filme.
Avatar, sucesso em 3D: breve, coisa do passado? |
O diretor Nic Kowland diz que nunca encontrou um diretor de fotografia que realmente gostasse do 3D.
Outro diretor, Oliver Stapleton, vai além:
- O 3D é antiético com a a arte de contar histórias, onde o objetivo é a imersão no personagem. O 3D fica sempre lembrando ao espectador que ele está olhando para uma tela, e isto evita o envolvimento emocional. O objetivo do cineasta sempre é fazer uma obra em que as costuras não sejam visíveis e o envolvimento seja absoluto. O 3D fica sempre dizendo "olhe para mim, sou um filme." O 2D diz apenas "Era uma vez..."
De minha parte, tenho preferido sempre as versões 2D. Por tudo que foi dito acima e também porque 3D realmente bem feito é coisa que não existe. Sempre tem um probleminha te incomodando e diminuindo a magia.
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