quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
A morte anônima que vem do céu
Quando as bombas e os mísseis caem do céu, cada vez menos são lançados daqueles aviões de guerra, caças e bombardeiros.
Isso virou uma tarefa para naves não tripuladas, os chamados drones, que fazem este servicinho de levar a morte a lugares de difícil acesso sem remorsos ou dificuldade para dormir.
Os drones são a última máquina de guerra. E a ferramenta que transforma as matanças em um coisa anônima e anódina: não foi ninguém que lançou o míssil, anônimas são as vítimas.
Essa evolução tecnológica da arte da guerra dá um novo e gigantesco passo com a máquina aí de cima. É o X-47B, da marinha norte-americana. Tem o tamanho de um caça convencional, enorme poder de fogo e uma grande novidade: pode decolar de e pousar em porta-aviões.
Com isso a mobilidade e o alcance dos drones aumenta bastante, seus ataques poderão ser em muito mais lugares.
Ele também tem outra diferença: enquanto os drones agora em uso são pilotados por operadores a milhares de quilômetros de distância, o X-47B é praticamente autônomo. Faz tudo sozinho, e só precisa de uns poucos cliques de um operador com a ordem de disparar.
O novo drone fará seu primeiro voo de teste a partir de um porta-aviões no começo de 2013.
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