Ora, a oferta foi tudo o que os críticos literários da rede precisavam para exercitar seus dotes e produzir algumas hilariantes resenhas do livro, inclusive com a sugestão de que o papel é excelente para enrolar seus próprios cigarros...
Veja só algumas críticas:
"A trama segue o antagônico personagem chamado Deus, um velho angustiado e sedento por poder que, entediado com sua solidão, decide criar um mundo mágico onde coloca um homem e uma mulher nus, mas é negligente e não lhes explica a diferença entre o certo e o errado."
"Tanto Satã quanto Deus gostam de matar pessoas mas no final, com suas mágicas todo-poderosas e sua onisciência, Deus consegue exterminar um monte de gente enquanto Satã só consegue matar uns poucos."
"O processo de escrita e edição colaborativas , além das inúmeras traduções, deixaram a trama um pouco confusa. No início os autores parecem querer colocar tudo no enredo, inclusive sugerindo que o começo da obra é o começo do universo. No resto do livro, entretanto, eles decidem se focar apenas num pequeno grupo de pessoas do Oriente Médio."
"Para aqueles que não sabem, este é o segundo romance de Deus, depois de O Velho Testamento. Ele se livra de sua angústia e raiva anteriores, mostra mais maturidade e um Deus mais gentil e amoroso, que visivelmente não ordena tantas pragas quanto no livro anterior."
"Se você quer outros bons textos de Deus, confira o Corão e O Livro dos Mórmons. São mais polidos. E o enredo no Livro dos Mórmons é selvagem.
"Este livro é o mais cínico caso de plágio que já vi. Acredito que o Rei James vá enfrentar vários processos dos egípcios, zoroastrianos e até budistas."
"O livro tenta dar lições de vida que não se revelam práticas. Resolvi segui-las, sacrifiquei meu filho e vendi minhas irmãs como escravas sexuais, e agora meus vizinhos me olham de um jeito estranho. Sei que eu deveria apedrejá-los, mas não tem pedras aqui na minha vizinhança."
Nenhum comentário:
Postar um comentário