A jornalista Katherine Rushton, do jornal inglês The Telegraph, publicou matéria dizendo que seu concorrente, o The Guardian, estaria "considerando seriamente" a possibilidade de acabar com sua edição impressa, focando somente na digital.
Já há um ano o Guardian passou a dedicar-se mais ao site do que ao impresso, diminuindo equipe e encolhendo o jornal. Em julho mais jornalistas foram dispensados. E a decisão de acabar com o meio impresso seria para tentar diminuir os prejuízos da empresa, que chegam a 70 milhões de dólares ao ano.
Capa do The Guardian: um ícone do jornalismo
O desmentido da direção do Guardian foi imediato: não, estes planos não existem; nossos jornais respondem por mais de 70% de nossas receitas. E por aí, salientando que o seu jornal é o mais lido na Inglaterra (tabloides fora).
Mas eu fiquei com aquela sensação de que pode haver fogo por baixo desta fumaça.
E se o Guardian fechar seu meio impresso, meus amigos, a sepultura dos jornais começa a ser cavada.
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