sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Um plástico como nosso corpo

Se você quebra um osso, ele lentamente vai fundir novamente as partes numa só. Se você arranha o braço, seu corpo vai consertar tudo e fazer as marcas desaparecerem.
Mas isso não funciona com aço, concreto ou plástico. Quebrou, tá quebrado. Pode começar com uma trinca, mas sempre avança e é irreversível. E é por isso que pontes e prédios caem, que aviões perdem pedaços por fadiga de material.
Mas a cientista norte-americana Nancy Sottos quer mudar este panorama. Há muitos anos ela trabalha para criar plásticos que se regenerem exatamente como ossos ou pele humana. E ela já chegou lá, agora é só testar, fortalecer e aperfeiçoar seu novo plástico que se cura sozinho.

Nancy com sua equipe
O que ela fez é um plástico que "sangra" como nós. Seu sistema ciruclatório são inúmeros alvéolos ocos, alguns realmente vazios, outros com uma espécie de poliuretano, outros ainda com um agente curante, que vai secar e endurecer a mistura.
Quebre o plástico, as alvéolos vão estourar, as coisas se misturam e o plástico se auto regenera perfeitamente. A coisa pode ser repetida várias e várias vezes e os ingredientes dos alvéolos podem ser recarregados.
O que isso significa: produtos feitos com este material gerarão enorme economia em inspeções técnicas caras. E, com certeza, também poderemos passar a ter pontes e aviões que não caem mas se curam sozinhos. Até em pleno voo.
Aguarde, num futuro próximo de você,

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