Quando tinha 63 anos, em 1995, o artista americano que vivia em Londres William Utermohlen ficou sabendo que sofria de Mal de Alzheimer. Estimulado por um enfermeiro, ele decidiu fazer a partir de então uma série de autorretratos, queria mostrar a evolução - o correto seria involução - de sua mente à medida que a doença fosse avançando.
Ele fez isso até 2000, a partir daí não conseguiu mais pintar.
E a série de autorretratos talvez seja o mais pungente e tocante relato da vida de uma pessoa acometida por essa doença tão terrível.
1995, o primeiro da série: um homem ancorado a uma mesa num cenário desprovido de perspectivas.
1996: o mundo através de uma janela.
Também de 1996
Em 1997
1998
1999:o retrato apagado
2000: o último trabalho do artista, que ainda viveu até 2005.
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