As meninas alemãs nascidas entre 2009 e 2011 viverão, em média, 82 anos. Os meninos da mesma faixa etária podem esperar viver 77 anos. A expectativa de vida em países de primeiro mundo tem permanecido mais ou menos estável.
Mas há um adendo: estes números aplicam-se ao pessoal da classe média para cima.
Os pobres, mesmo os pobres da Alemanha, que têm bem mais que os nossos, não devem viver tanto.
A conclusão é de um estudo do Instituto Alemão de Pesquisa Econômica, que analisa a expectativa de vida no país desde 1984.
Eles têm evidências incontestáveis de que homens pobres vivem cinco anos menos que seus irmãos bem de vida, enquanto as mulheres de baixa renda vivem três anos e meio menos.
A pobreza mata mais cedo, diagnostica o estudo: "Há uma indiscutível relação entre renda e expectativa de vida."
Homens e mulheres mais pobres têm empregos fisicamente mais exigentes. Além disso os pobres têm mais dificuldades para acessar o sistema de saúde e também praticam, pela pobreza, um estilo de vida menos saudável.
Isso, aqui no Brasil, a gente constata todos os dias.
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