Dizem por aí que escritor odeia escritor, passatempo preferido de escritor é falar mal dos colegas de ofício. Mas, supreendentemente, existem exceções gloriosas, como estas aqui abaixo:
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William Golding |
“Esta é a coisa mais distante de uma análise acadêmica, porque não houve nada acadêmico na minha primeira leitura de
O senhor das Moscas. Foi, bem lembro, o primeiro livro com mãos, mãos fortes que saíam das páginas e me agarravam pela garganta. O livro me disse 'Isto não é só entretenimento, é vida ou morte'" Stephen King sobre William Golding.
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Roland Barthes |
"Professor, homem de letras, filósofo da cultura, conhecedor de idéias poderosas... De todos os intelectuais notáveis que surgiram desde o final da Segunda Guerra Mundial na França, Ronald Barthes é o que tenho mais certeza que terá seu trabalho reconhecido por um longo tempo." Susan Sontag
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Herman Melville |
"Ninguém tinha mais classe que Melville. Fazer o que ele fez em
Moby Dick, contar uma história com tantos elementos era um risco. Se você pudesse medir o conteúdo de um livro, não haveria outro livro com mais conteúdo. É mais cheio que
Guerra e Paz e O
s Irmãos Karamazov. Tem Fogo de Santelmo e grandes baleias, enormes discussões entre os personagens e paixões secretas. Eu arrisco pensar que Melville pegou o mundo inteiro, o viu em sua totalidade e aí arriscou tudo numa prosa que canta." Ken Kesey
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Italo Calvino |
Ao ler Calvino você é constantemente assombrado pela noção de que ele está escrevendo o que você sempre sabia, mas que nunca tinha pensado antes. Isto é altamente enervante. Por sorte você está normalmente tão ocupado em rir que não tem tempo para ficar irritado. Eu não consigo imaginar um escritor melhor para ter ao meu lado quando a Itália explodir, a Grã Bretanha incendiar, quando o mundo terminar." Salman Rushdie
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