Marie Curie: sem atrativos? |
Temporada de Prêmio Nobel é como temporada de Oscar, o pessoal lembra de tudo em relação aos envolvidos.
Agora tiraram do baú uma história incomum, que mistura sexo com Nobel, coisa realmente inesperada e improvável, ainda mais envolvendo até um duelo e uma estranhíssima participação de Alberto Einstein - que, aliás, nunca ganhou um Nobel.
É o seguinte: seis anos após a morte, em 1906, de seu marido Pierre em um acidente de carruagem, Marie Curie iniciou um relacionamento amoroso com um de seus ex-alunos, o físico Paul Langevin. Os dois mantinham um ninho de amor em Paris, mas Langevin era casado e sua desconfiada esposa contratou um detetive particular que roubou cartas de amor do casal de pombinhos e as vazou para a imprensa.
Os jornais fizeram um escândalo daqueles, chamando Marie de destruidora de lares e de "judia sedutora", embora ela nem fosse judia. Houve xenofobia explícita e indignação pública.
O seu Langevin desafiou o editor de um dos jornais para um duelo, os dois se enfrentaram mas não dispararam um tiro...
E o mais engraçado foi uma defesa que Albert Einstein resolveu fazer da grande Marie, com argumentos talvez um pouco desabonadores:
"Marie tem uma inteligência brilhante, mas apesar de sua natureza apaixonada ela não é suficientemente atrativa para ser uma ameaça a qualquer pessoa."
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